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The Flame of the Games

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The Flame of the Games Empty The Flame of the Games

Mensagem por Nanda Seg Jul 15, 2013 5:02 pm

The Flame of the Games Capa_85210_1373501301
Nome da Fanfic: The Flame of the Games
Classificação:+16 anos
Tipo: Ação, Aventura, Drama, Humor Negro, Romance, Suspense
Shipper: Emma/Gale
Restrições:Aviso antes do início de cada capitulo,se conter alguma restrição.
Resumo:E se na 74ª edição dos Jogos Vorazes os tributos fossem diferentes? Uma garota e um garoto de cada distrito são sorteados na Colheita todos os anos e essa era a quinta vez que Emma Claerkos coloca seu nome dentro daquela urna. As chances de seu nome ser sorteado eram pequenas, já que jamais foi necessário que ela trocasse por tésseras. Ou pelo menos era para ser assim.
"-Emma Claerkos - falou Effie Trinket. Minha garganta ficou seca e meus músculos rígidos me prenderam no lugar onde eu estava em pé, ao lado de outras diversas outras garotas que me observavam. - Suba até aqui, querida.
Obriguei meus pés andarem em direção a onde os tributos sorteados deveriam ficar após o sorteio. Quando cheguei ao lado da excêntrica mulher da Capital não sabia respirar normalmente, sentia que o ar fugia de meus pulmões. Nunca esperei que esse momento chegaria em minha vida. O ensolarado dia que estava fazendo me incomodava e senti que seria capaz de desmaiar naquele instante em que Effie anunciou quem seria o tributo masculino do Distrito 12.
-Gale Hawthorne"
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Mensagem por Nanda Seg Jul 15, 2013 5:03 pm

Capitulo I - Pesadelos

E mais uma vez naquela semana eu acordava assustada e aos berros. Minha cama e minhas roupas estavam totalmente encharcadas de suor frio. Sentei sobre minhas pernas e passei as mãos em meus cabelos, tentando acalmar minha respiração que estava ofegante. Olhei em direção a porta esperando que alguém abrisse de forma desesperadora e perguntasse se eu estava bem e o que havia ocorrido para que eu estivesse dessa maneira, mas ninguém apareceu. Quem apareceria? Por quem eu estava esperando?

Meu pai provavelmente estava jogado em uma mesa de bar, com uma garrafa de bebida em uma de suas mãos. Ele não se preocupava comigo e não dava o mesmo valor à sua própria filha do que dava ao vinho. E se ele não se preocupava comigo não me sobrava nenhuma outra pessoa. Minha mãe... Ela era simplesmente sensacional e amorosa. Sinto tanto dor em meu peito ao pensar em seu rosto me desejando uma boa aula quando me levava até a escola todos os dias. Porque o destino guarda um fim tão cruel para pessoas boas como ela? Uma grave doença a derrubou sobre sua cama quando eu tinha apenas dez anos e a tirou de mim sem piedade alguma.

Ela poderia estar aqui comigo agora nessa escuridão sombria de meu quarto. Abraçando meu corpo e dizendo que tudo ficaria bem e que não deixaria que nada acontecesse comigo. Sinto falto desse afeto. Especialmente em um momento perturbador como esse em que meus malditos pesadelos tornaram-se mais constantes do que eram. Sempre a mesma sombra que me perseguia freneticamente em um labirinto frio e iluminado apenas pela lua cheia que pairava no céu sem estrelas. Jamais havia conseguido encontrar uma saída desse lugar e quando era alcançada por essa sombra, uma dor terrível dominava meu corpo fazendo com que eu acordasse aos berros. A curiosidade também me atormentava, mas apenas quando eu estava acordada. O que havia na saída daquele labirinto? Se ele realmente possuísse algum, eu não fazia ideia do que poderia encontrar quando cruzasse a linha final.

Levantei de minha cama para ir até a cozinha beber alguma quente já que seria complicado voltar a dormir depois de tudo. Passei no banheiro e lavei meu rosto com água fria que fez com que eu me acordasse mais ainda e toda a sensação de dormência sumisse quase instantaneamente. Olhei para o pequeno espelho fixado na parede e visualizei uma garota tão pálida que parecia estar à beira de desmaiar, seus olhos verdes estavam rodeados de olheiras e os cabelos que já fora vivamente alaranjado, agora estava opaco e sem vida. Jamais me importei com minha aparência, mas enquanto minha mãe era viva ela era costumada a me tratar com tanto cuidados e carinhos que eu sempre me olhava orgulhosa no espelho. Só que agora, nem isso eu era capaz.

Andei até a cozinha e aqueci um pouco de leite no fogão e me mantive perto do fogo para fugir um pouco do frio que fazia durante a madrugada. Olhei para o relógio e percebi que eram duas horas da manhã e isso significava que faltava pouco tempo para a hora em que Panem inteira pararia para assistir as Colheitas que ocorreriam em todos os 12 Distritos, assim sorteando um garoto e uma garota, entre 12 e 18 anos de idade, de cada distrito para lutarem até a morte na Arena para puro divertimento na Capital. Meu nome estava dentro daquela urna e eu poderia ser sorteada, mesmo que a chances sejam pequenas já que meu pai jamais permitiu que eu colocasse meu nome mais vezes do que o obrigatório. Nossa família nunca precisou de tésseras, já que o prefeito era meu padrinho e por isso não permitia que comida faltasse em nossa mesa. Eu sei que a probabilidade de meu nome ser anunciado naquele microfone como o tributo feminino sorteado era muito pequena, mas sempre existia um risco e isso me causava arrepios que percorriam minha coluna. Minhas colegas de aula também estariam com seus nomes comprometidos e por mais que eu não converse com muitas delas, ser um tributo é algo que eu não desejo nem mesmo para meu pior inimigo. Concorrer com outros vinte e três jovens o direito de continuar vivendo, isso explicava basicamente como funcionava os Jogos.

O barulho da porta se abrindo me sobressaltou e fiquei observando meu pai entrar na cozinha, cambaleando de um lado para o outro, mantendo-se em pé apenas por estar se segurando nos móveis que encontrava pelo caminho. Ele notou minha presença e estranhou o fato de eu estar parada ali.

–O que está fazendo acordada a uma hora dessas? – Perguntou ele e mesmo distante eu consegui sentir o forte cheiro da bebida em seu hálito. Desde a morte de minha mãe, era assim que ele vivia: do bar para a casa e de casa para o bar.

–Eu tive um pesadelo, não consegui dormir mais. – Falei sem olha-lo diretamente. Seu jeito embriagado me causava péssimas lembranças de momentos que quero apagar completamente da minha memória.

–Não está meio crescidinha para continuar a ter esses sonhos ruins? – Disse ele indo em direção ao corredor que levava ao seu quarto.

–Diga isso a eles, por favor. – Retruquei irritada pela maneira de ele não e importar em perguntar sobre o que se trata esses sonhos ou simplesmente se estou bem. Para meu pai, o fato de eu ter dezessete anos faz com que eu seja completamente responsável por mim mesma e que eu não preciso dele, mas na realidade tem sido assim desde que eu completei onze anos.

–Boa noite. – Desejou ele já entrando em seu quarto e fechando a porta com uma batida forte. “Boa Noite” era o máximo de afeto que nós dois tivemos hoje, assim como nos outros dias que se tornaram repetitivos. Eu nem me esforço em desejar o mesmo para ele, pois sei que ele não irá me ouvir de seu quarto onde ele chora aos prantos pelas saudades que sente de minha mãe.

Coloco o leite já quente dentro de uma caneca e vou até a sala, aonde uma velha poltrona aconchegante da cor verde musgo vem se tornado meu refugio em noites como essa. Encolho-me sobre ela da maneira mais confortável possível que me permita ter uma visão nítida da janela que mostra a noite do lado de fora da casa. Bebo alguns goles de minha bebida e me pego cantarolando uma canção de ninar que minha mãe estava acostumada a me cantar antes de ir dormir. Sei que dessa maneira o sono logo virá e conseguirei ter uma noite tranquila a partir de agora e torço para que no dia seja semelhante durante a colheita. E que a sorte esteja ao meu lado.
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The Flame of the Games Empty Re: The Flame of the Games

Mensagem por Nanda Qua Jul 17, 2013 9:48 am

Capitulo II - Colheita

Sou acordada pelo escaldante sol que nascia e anunciava que aquele dia seria caloroso. Eu sei que deveria me levantar e começar a preparar minha roupa para usar no dia da Colheita, mas estava tão cansada que a ideia de permanecer aconchegada naquela poltrona me agradou muito. Esse era o dia em que todos os jovens vestiam suas melhores roupas, pois caso você fosse sorteado como tributo, os patrocinadores já começariam a te observar desde agora. Possuir patrocinadores significa possuir mais chances de sobrevivência dentro daquela arena.

Levanto e vou até a cozinha lavar a caneca que eu havia sujado de leite. Tento deixar tudo o mais organizado possível, pois o terrível pensamento de que talvez eu não volte mais para casa não consegue sair de minha cabeça. Subo até o meu quarto e procuro uma pequena caixa que fica escondida embaixo de minha cama e eu a pego apenas nesse dia. Abro e retiro um lindo vestido verde que pertenceu a minha mãe, juntamente com um gasto sapato preto. Fui até o banheiro onde me lavei e coloquei calmamente minha roupa, porque ainda faltava muito tempo até a hora da colheita.

Enquanto deixava a agua tocar meu corpo de forma confortável, observei como a falta de uma alimentação regular fez com que eu me tornasse mais magra do que já era. Eu não sentia tanta fome e como o meu pai nunca estava sóbrio ou acordado para conseguir se alimentar, eu doava parte de nossos mantimentos para o Orfanato que existia no Distrito. Minha última visita a esse lugar havia sido três dias atrás e me lembrar do rosto dos garotos e garotas que teriam pela primeira vez seus nomes sendo sorteados para os Jogos. Esse tipo de pensamento me cortou o coração e me fez desejar que os Idealizadores sofressem em dobro toda a dor que os tributos mortos, nas antigas edições, passaram quando entraram naquela arena.

Enxuguei meus cabelos e vesti o vestido verde que marcava perfeitamente minha cintura fina e deixava minha pele extremamente branca à mostra em algumas partes. Calcei os sapatos e voltei até a sala onde me sentei novamente na poltrona para assistir na televisão reportagens especiais que a Capital estava fazendo sobre o dia de hoje. Um casal vestido com roupas extravagantes e maquiagens esquisitas faziam apostas de como seriam os tributos de hoje e qual provavelmente seria o Distrito vencedor. Mesmo que fosse demasiado cedo para dizer alguma coisa sobre isso, todas as apostas iam para os Distritos onde haviam os tributos carreiristas.

Não percebi o tempo passar de uma maneira tão rápida quando olhei para o relógio e ele já marcava onze horas da manhã. Logo mais eu e meu pai deveríamos nos dirigir até a praça para que os Pacificadores possam vasculhar todas as casas para terem certeza que nenhum morador esteja evitando ir até a colheita, por ser considerado um evento obrigatório.

Vou até o quarto de meu pai levando um pequeno copo de vidro contendo água fria. Chamo por ele diversas vezes e o cutuco nas costelas para que acorde, mas recebo resmungos em resposta. Como se fosse a coisa mais natural do mundo, jogo toda o liquido em seu rosto e observo ele se levantando assustado e furioso da cama. Seus olhos varrem o quarto a procura de seu atacante a quando me encontram ficam incrédulos.

–O que pensa que está fazendo, garota? – Pergunta ele com sua voz rabugenta e seu fedor matinal de bebida.

–Você precisa acordar e ir se arrumar. Devemos ir até a praça hoje, pois é o dia da Colheita. – Ele revirou os olhos como uma verdadeira criança e retirou as cobertas que estavam sobre seu corpo para poder sair de cima do colchão. – Esteja lá antes que os Pacificadores venham te buscar a força.

Saí de seu quarto e fui em direção à porta da cozinha que levava diretamente para a rua onde algumas pessoas já estavam indo até o local. Havia diversas crianças agarradas a seus pais ou irmãos mais velhos por todos os lados que se olhava assim como mães e pais arrasados pelo risco que seus filhos estariam expostos a partir de agora. Desejei ardentemente que houvesse uma mão para segurar a minha naquele instante e me levar, pois minhas pernas estavam estremecidas de medo.

Andei lentamente até a praça, mas me arrependi profundamente por isso. Quando mais eu observava as pessoas ao meu redor, mais ódio eu sentia da Capital por separar famílias desse jeito e jogar um membro delas para a morte quase certa. Como conseguiam ter coragem para fazer tal brutalidade com crianças?

Fui até a bancada em que se colocava o nome e recebia instruções de onde deveria ficar no momento do sorteio. Os mais velhos na frente e os mais novos atrás da mesma maneira que as meninas eram separadas dos meninos para manter uma organização maior. Ainda faltavam alguns minutos até que eles começassem a exibir o mesmo filme que mostravam todos os anos sobre Panem e o fim do Distrito 13. Eu seria capaz de repetir as falas juntamente com o locutor do filme se dessa vez uma sensação tão ruim não estivesse percorrendo meu corpo por inteiro. Mais e mais pessoas chegavam a todo instante até que eles decidiram começar. Agora com todos em suas posições devidas, pude observar que várias de minhas colegas mantinham o mesmo nervosismo que eu estava tendo e me perguntei se aquilo era causado pela idade.

Olho para a imensa quantidade de garotos que existe e noto que conheço poucos, já que não sou uma garota muito sociável. Não, eu não era rabugenta como meu pai e o estilo arrogante não fazia meu estilo. Apenas gostava de me manter calada e tímida como sempre fui, mas sempre respondia as pessoas com o mesmo tom que elas se dirigiam a mim. Se forem educadas e queridas, eu serei simpática e amorosa. Se forem cruéis e estúpidas, também sei pagar na mesma moeda. Meu pai insiste em dizer que isso eu herdei de minha mãe, mas com o tempo todos ao redor adquiriram a mesma maneira de lidar com as pessoas que ela tinha.

Após um longo e entediante discurso é chegada a hora em que Effie Trinket toma seu lugar ao lado de duas bolas de vidro contendo pequenos pedaços de papel com todos os nomes. As roupas daquela mulher e sua peruca de uma cor tão chamativa eram totalmente estranhas, pelo menos para nós que vivíamos em um Distrito, pois sei que na Capital aquilo seria considerado algo de última moda.

–Primeiro as damas.- Disse ela colocando a mão no interior daquelas urna, aumentando ainda mais minha tensão. Como será que ela deveria se sentir? Por mais que não fosse sua culpa a existência dos Jogos, ela contribuía para que eles ocorressem e que eram as suas mãos quem pegavam o nome da criança que viraria um tributo. Olhei de relance para meu lado e vi Madge Undersee a apenas alguns passos de mim. Ela talvez fosse a única amiga que eu tivesse, pois brincávamos juntas quando éramos menores. Madge retribuiu meu olhar e deu um sorrisinho tranquilizador, como uma irmã faria em um momento como esse. Voltei minha atenção para a mulher que já abria o papel que havia sorteado e estava prestes a dizer o nome da garota que se tornaria o tributo.

–Emma Claerkos - falou Effie Trinket. Minha garganta ficou seca e meus músculos rígidos me prenderam no lugar onde eu estava em pé, ao lado de outras das diversas outras garotas que me observavam agora. Eu não ousava acreditar que ela havia dito meu nome naquele instante. Era como se o pesadelo de todas as noites estivesse ocorrendo juntos agora em uma dose maior e mais dolorosa. Seria capaz de gritar e sair correndo daquela praça, mas nem ao menos conseguia me mover de onde estava. Isso não podia estar acontecendo de verdade, por favor, alguém me acorde desse sonho horrível.- Suba até aqui, querida.
Obriguei meus pés andarem em direção a onde os tributos sorteados deveriam ficar após o sorteio. Se isso tudo era verdade, eu não conseguia acreditar, apenas deixava com que meu corpo agisse mecanicamente. Quando cheguei ao lado da excêntrica mulher da Capital não sabia respirar normalmente, sentia que o ar fugia de meus pulmões. Nunca esperei que esse momento chegasse em minha vida. Havia apenas cinco pedaços de papeis com meu nome escrito, isso era muito pouco comparado a enorme quantidade de garotas que adicionaram em troca de tésseras. A sorte realmente não estava ao meu lado.

O ensolarado dia que estava fazendo me incomodava, o vestido se tornara apertado e quente e meus olhos já não conseguia enxergar mais nada devido aos raios de sol que tampavam minha visão. Eu não sabia onde meu pai estava e como ele reagiu ao ouvir meu nome sendo chamado, mas não tinha certeza se ele ao menos se importou com isso. Talvez meu corpo cedesse ao chão, já que minhas pernas se tornaram cada vez mais moles, como se não houvesse ossos. Seria capaz de desmaiar, mas não sem antes de ouvir Effie anunciar quem seria o tributo masculino.
–Gale Hawthorne.
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