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His Name Is King

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Mensagem por L.S CARVALHO Sáb Nov 16, 2013 10:33 am

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John King Marley teve seus pais mortos quando criança e se tornou um ladrão de diligências ao lado do Chefe, Billy Jack e Bronco. Tudo ia bem até que o desajeitado bando roubou um homem rico, agora os quatro terão de fugir de Caçadores De Recompensas e King terá de enfrentar seu passado.


Classificação: +16
Gêneros: Ação, Aventura, Comédia, Romance, Tragédia
Avisos: Álcool, Estupro, Heterossexualidade, Linguagem Imprópria, Nudez, Violência/b]

Capítulo 1-Antes, no Mississipi
[b]Mississipi Antes:


Uma fazenda banhada pelo sol escaldante da tarde. Um homem lavra a terra, afofando-a. Por um instante ele para e limpa o suor de seu rosto. Na porta da casa a esposa do Homem o olha trabalhar, um menino loiro está na porta com a mulher, que é sua mãe.

Escutando o som de cascos de cavalo o homem fica atento à porteira do terreno. Um grupo de homens chega até a porteira da pequena fazenda. O Homem vai atendê-los. A mulher entra na casa com o menino, seu olhar é de medo. Na porteira:

–Jimmy, prazer em revê-lo. Diz o chefe dos homens

–Franz. Cumprimenta Jimmy

–O nosso chefe mandou avisar que o dia do pagamento chegou. Avisa Franz

–Terei todo o dinheiro em breve. Responde Jimmy

–O chefe lhe deu o último prazo no mês passado. O que fez nesse mês, Jimmy? Pergunta Franz com certa ironia

–Mas, senhor, eu não tenho o dinheiro, mas posso conseguir, me dê tempo. Pede Jimmy

–Teve um mês para conseguir o dinheiro, Jimmy, suas desculpas não enganam ninguém. O tempo acabou. Diz Franz

A mulher está olhando pela janela, ela coloca o menino loiro num armário próximo a porta da cozinha.

–Não faça nenhum ruído. Diz ela

–Mas, mamãe...

–Nem um ruído sequer. Consolida ela

–Tá bom, mãe. Diz o menino sem opção

A mulher pega uma espingarda e a carrega. De volta à porteira:

–Por favor, Senhor. Implora Jimmy

–Já está devendo há um ano. Reafirma Franz

Sem responder, Franz tira sua pistola e atira friamente na cabeça de Jimmy, que cai sem vida no chão. Vendo tudo pela janela, a impulsiva mulher empunha a espingarda.

–Filho Fuja! Ordena ela

O menino sai do móvel.

–Mas, mãe.

–Faça o que estou mandando! Ordena ela

O menino corre pela porta da cozinha, a mulher olha a fuga de seu filho com um triste olhar. Com a espingarda ela sai para vingar seu marido.

–Cretinos! Grita ela

Antes que ela mire, Franz atira no braço da mulher, que derruba a arma com o choque.

–Homens, trabalharam muito bem, agora vão se divertir. Diz Franz

Escutando isso, os capangas descem de seus cavalos e correm até a mulher caída, são homens asquerosos, sujos e com barbas mal feitas. Alguns deles possuem poucos dentes na boca. Chegando lá, começam a rasgar as roupas da mulher.

–Não, Não! Grita ela com uma imensa fúria

–Agora você vai sentir um macho de verdade! Diz um deles

A mulher furiosa abocanha a orelha de um dos capangas. Com a fúria do momento ela arranca um pedaço da orelha do asqueroso homem.

–SUA chata! Grita o capanga ao pegar no ferimento e ver o estrago causado

O capanga ferido tapeia a cara da mulher, e os outros começam a rasgar as roupas dela com mais fúria. Franz em seu cavalo vê tudo e pode escutar os gritos de desespero da mulher e o grito resultante do prazer ilícito de seus homens. Os capangas voltam minutos depois.

–Se divertiram? Perguntam Franz

–A chata é resistente, aguentou todos nós. Diz um dos homens

–É, mas o Blue Barry perdeu um pedaço da orelha. Diz um deles, fazendo com que todos rissem

Metros dali, a mulher tenta levantar, ferida e com as pernas bambas e fracas. Ela cai nas três tentativas. Ela vê seu marido morto e começa a chorar. Ela pega a espingarda.

–Desculpe filho. Diz ela

A mulher coloca a espingarda abaixo do queixo, fecha os olhos e atira. O corpo da mulher cai, a areia, antes amarelada, agora está vermelha.

Enquanto isso, o garoto loiro corre na mata seca, corre até se cansar. Ele continua correndo, mesmo exausto. Até que acaba tropeçando e cai de uma pequena elevação. Coincidentemente o garoto cai no meio de um acampamento de ladrões de diligências. Escutando o barulho da queda e vendo a poeira causada pelo impacto, um dos homens saca a pistola, mas vê que é apenas um garoto.

–Billy Jack, abaixe essa arma, é só um garoto. Diz O Chefe

–Eu estou sempre pronto. Diz Billy

–O que esse moleque está fazendo aqui? Pergunta O Chefe

–Sei lá, Chefe, é melhor mandarmos ele embora. Diz o outro ladrão

–Você é louco, Bronco? Mandar um garoto para o deserto? Somos ladrões, não assassinos. Diz O Chefe

O garoto machucado levanta, com seu terninho e calça social sujos de areia, é um garoto bem vestido.

–Qual seu nome? Pergunta O Chefe

–John King Marley. Diz o garoto

–Eu sou O Chefe, esse é Bronco e esse aqui é o Billy Jack. Diz O Chefe

O grupo parece desajeitado, não parecem ser maus, mesmo sendo ladrões. O Chefe é um homem barbudo e parece ser um homem calmo, Bronco é um caipira magro e calvo e Billy Jack é um ex- escravos alforriados e sempre prontos para atirar, mais pela paranoia de ser um negro alforriado no Mississipi do que por ser um ladrão.

O Chefe pergunta ao garoto:

–O que faz aqui? Onde estão sua mãe e seu pai? Pergunta O Chefe

–Um homem matou meu pai, mas acho que a mamãe tá viva. Diz o garoto com o olhar triste, mas com um tom de voz conformado

–Podemos ver, me diga onde fica a casa. Diz O Chefe

–Vocês são ladrões, não vou dizer onde fica minha casa. Diz o pequeno King

–Moleque esperto. Observa Bronco

–Olha, filho, nós somos ladrões de diligências e não de fazendas. Sem falar que somos tão ruins que nem sequer estamos nos cartazes de procurados. Diz O Chefe

O Garoto não responde.

–Olha, podemos ver se sua mãe está viva e te deixar com ela. Diz O Chefe

O pequeno John King se deixa levar pela sinceridade do Chefe.

–É perto, basta ir adiante além dessa elevação. Diz o garoto mostrando sua inteligência

–Bronco e Billy, vão até lá. Ordena O Chefe

Bronco e Billy montam seus cavalos e vão até lá.

–Espero que seus pais estejam bem, garoto. Diz O Chefe

King se senta numa pedra.

–Moleque você se veste feito rico. Observa O Chefe

–Minha mãe dizia que um homem deve se vestir de acordo. Responde King

–Continue assim e vai ser um conquistador quando estiver mais velho. Diz O Chefe

–Pois é. Diz King

–Garoto, vou te chamar apenas de King, seu bom gosto me comoveu. Diz O Chefe tentando acalmar o garoto

–Você é meio esquisito. Observa o garoto

–Perdão, sou de Nova York, me disseram que no Oeste eu encontraria ouro, só encontrei poeira. Relata O Chefe

O garoto não responde, O Chefe olha para o outro lado.

–Quantos anos você tem? Pergunta O Chefe

–12. Responde o garoto

–Nasceu aqui?

–Eu perdi meu pai, dá pra fazer silêncio? Pede King

–Tá bem. Diz O Chefe

Bronco e Billy chegam.

–Chefe. Chama Bronco

Bronco e Billy descem dos cavalos e O Chefe vai até eles.

–Onde está a mãe do garoto? Pergunta O Chefe

–A encontramos sem roupas e com a cabeça estourada. Um Homem que acredito ser o pai dele estava com um buraco de bala na cabeça. Relata Bronco

–Meu Deus. Lamenta O Chefe

–O que vai fazer com o garoto? Pergunta Billy

–Não sei. Diz O Chefe

–O que aconteceu? Pergunta o garoto

–Bem...

–Seus pais morreram! Exclama Billy antes que O Chefe termine a frase

Capítulo 2-O Refinado Ladrão de Diligências

O Chefe olha para Bilie, com um olhar desaprovador.

–O que foi? Eu falei pra ele. Afrima Bilie

–E agora? Diz o garoto segurando as lágrimas

Os três atrapalhados ladrões olham um para o outro.

–Bronco, dê um cavalo para o moleque. Ordena O Chefe

–Só pode estar brincando, Chefe. Responde Bronco

–Não estou. Sabe andar a cavalo, King? Pergunta O Chefe

–King? Indaga Bilie

–Sim, esse é o sobrenome dele. Responde O Chefe

–Eu sei andar a cavalo. Diz o Garoto

–Nós vamos realmente ficar com ele?! Pergunta Bronco

–Há outra opção? Pergunta O Chefe

Bronco e Bilie olham um para o outro com um olhar receoso, depois olham para O Chefe:

–Melhor ensinar ele a atirar. Diz Bilie

Mais tarde, eles saem a cavalo. Bronco está assoviando irritantemente:

–Bronco, se você não se calar eu arranco seus lábios com um facão. Diz Bilie

–Bilie, modere o que fala na frente do garoto. Ordena O Chefe

Bilie olha para o garoto:

–Garoto, esse jeito que você se veste não passa masculinidade, mostra que você não é grande coisa. Observe e veja como um macho age. Diz ele

–Convenhamos, Bilie, somos ladrões dos ruins e não assustamos nem um grilo. Diz Bronco

–Falem por vocês, já fui escravo e sei assustar um homem. Diz Bilie

–Não seria o oposto? Pergunta o garoto

–Oposto? Pergunta Bilie

–Sim, os donos é que assustam os escravos. Observa o garoto

–Menino, você é mais legal com a boca fechada. Diz Bilie

O Chefe para de cavalgar.

–Homens, vamos acampar aqui. Diz ele

Eles amarram os cavalos, colocam lençóis no chão e se deitam por cima deles.

–Tem algo para comer? Pergunta o garoto

–Sim, ratos silvestres. Diz Bronco

–Ratos denovo? Reclama O Chefe

–Você deveria comer comida de escravo. Ai sim poderia reclamar. Diz Bilie

–Ratos? Comem Ratos? Pergunta o garoto

–Fáceis de pegar. Diz Bronco

–Experimente antes de reclamar. Diz Bilie

Bronco coloca os ratos para assar.

–Amanhã irá aprender a empunhar uma arma. Diz O Chefe

–Muito bom, sempre quis aprender. Diz King

–Olha, o garoto é machão! Diz Bronco

–Quando aprender eu vou matar o desgraçado que matou meus pais, nunca vou esquecer o rosto do cretino. Diz King

Todos se calam. Uma hora depois o rato fica pronto, todos comem. O pequeno King olha enojado para o espelho.

–Coma, King, é bom. Diz O Chefe

–Tem gosto de galinha. Diz Bronco

–Mania de dizer que tudo tem gosto de galinha. Isso é rato e tem gosto de rato. Diz Bilie

King prova o rato silvestre.

–É bom mesmo! Diz O Garoto

–No meu tempo de escravo eu daria tudo por um rato silvestre, comíamos apenas ração. Diz Bilie

–Para de falar dos seus tempos de escravo, já sabemos de cabo a rabo, alforriamos você, lembra? Diz O Chefe

–Diz isso por que não teve a vida que eu tive. Diz Bilie

O dia amanhece. Todos acordam, o sol está claro e começa a esquentar. O irritante mormaço, que enfurece exércitos, sobe. O Chefe está ensinando o garoto a atirar.

–Garoto, você coloca as balas pra dentro, destrava, aperta o gatilho e atira. Diz O Chefe

O Garoto faz tudo que O Chefe mandou e acerta uma árvore em cheio.

–Garoto, Você tem talento. Diz O Chefe surpreso

O Garoto descarrega o revolver na árvore, deixando apenas uma bala, a qual ele tira e coloca no bolso.

–Por que guardou essa bala? Pergunta O Chefe

–É para a cabeça do homem que matou meus pais. Prometo que com essa bala eu vou acabar com aquele cão sarnento. Diz King

O Chefe se aproxima dos buracos feitos na árvore e olha-os de perto.

–Com essa mira, eu me preocuparia se fosse ele. Diz O Chefe

MISSISSIPI- HOJE

Uma diligência corre na imensidão do deserto. Mas ao entrar na estrada, um bando passa a perseguir a diligência. O bando é formado pelo Chefe, Bronco, Bilie e King, que se tornou um adulto. O Bando consegue entrar na frente da Diligência, que para. Os ladrões descem dos cavalos.

–Isso é um assalto, fiquem parados. Diz O Chefe

Bilie aponta a espingarda para o condutor.

–King, vá tirar os bens dos viajantes. Ordena O Chefe

King tornou-se um charmoso rapaz loiro e que se veste muito bem, com seu terno azul escuro e roupas de grife, se destacando entre seus companheiros. Ele anda de um modo que lembra alguém da alta sociedade do Norte dos E.U.A. John entra na diligência, senta-se e cruza as pernas, tira o charuto da boca de um dos viajantes e passa a fuma-lo tranquilamente. Ele tira um relógio dourado roubado do bolso.

–Quais os nomes dos senhores? Pergunta King

–Washington, Bill e Murphy. Responde um deles

–Prazer, meu nome é Jonh King Marley, mas me chamam apenas de King.

Os homens olham com estranheza para o Excêntrico ladrão, ele nem sequer parece com tal.

–Olhando para o relógio, percebi que é hora de entregarem todo o dinheiro e outros bens que possuam... King tira sua pistola... E presumo que nenhum dos senhores pretende reagir. Diz King com um sorriso no rosto

King joga um saco de pano para os pés dos homens e eles passam a colocar ali tudo que carregam.

–Você. Diz King

–Sim? Responde o Homem

–Tem charutos? Pergunta King

–Sim. Responde o homem

–Poderia fazer a gentileza de me entregar? Pergunta King de forma retórica.

O homem entrega os charutos para King, que os coloca tranquilamente no bolso do terno. Ele pega os sacos com os pertences.

–Cavalheiros, foi um imenso prazer assalta-los, voltem sempre ao Mississipi que os receberemos com a mais sublime hospitalidade. Diz King se abaixando sem sinal de reverência

Os homens olham uns para os outros, não parecem assustados, mas tem expressões estranhas, como se o ladrão tivesse zombado deles. King volta até seus companheiros.

–Cavalheiros, aqui está o lucro do dia. Diz King mostrando o saco de pano

–O saco está pesado. Repara O Chefe

–Quem são eles? Parecem importantes. Repara Bronco

–Sem disparar um tiro, nem sequer um grito e mesmo assim temos lucro. King é bom. Diz Bilie

–Naturalmente. Responde King

Os ladrões montam em seus cavalos e partem numa rápida cavalgada.

Capítulo 3-As histórias que ficam no Saloon


À noite, eles acampam e planejam como dividir o dinheiro.

–Um quarto pra cada um. Diz King

–Não vá nos enrolar como da última vez. Diz Bilie

–Senhores têm vocês como se fossem meus pais, devo a vida a vocês, nunca os enrolei, apenas tirei a porcentagem devida por fazer a divisão. Diz King

–Desgraçado esperto. Diz King

–É muito dinheiro. Diz Chefe

–Não vejo a hora de chegar à cidade e pegar uma potranca. Diz Bilie

–Há, eu também não vejo mulher a mais de uma semana. Diz Bronco

–King, o que fará com seu dinheiro? Pergunta O Chefe

–Acho que vou economizar. Diz King

–King é homem de uma mulher só. Isso é perigoso para quem leva nossa vida. Adverte O Chefe

–Caro Chefe, nós nem estamos nos cartazes de procurados, se eu me casar não haverá problema. Observa King

–É. Diz O Chefe

–É. Diz Bilie

–Pois é, rapaz. Diz Bronco

–E aí? O que temos para comer? Já sei, ratos silvestres. Diz King

–Sim, Bilie pegue os gravetos para fazer fogo. Diz O Chefe

–Claro, mande o crioulo fazer o serviço. Reclama Bilie

–Depois de anos ainda não superou isso? Pergunta O Chefe

–Jack, pelo amor de Deus. Diz King

–Sabem o que é levar chicotadas? Pergunta Bilie

–Chega! Eu pego os gravetos! Diz Bronco interrompendo Bilie

–Não, deixa comigo. Diz Bilie

Bilie busca os gravetos, assam os ratos e todos vão jantar.

–Nunca me canso desses ratos. Diz King

–Já não aguento mais. Diz O Chefe

–É fácil de pegar. Diz Bronco

–Como qualquer coisa, comi ração a vida toda. Diz Bilie

–Lá vem ele de novo. Reclama Bronco

–Deixe nosso amigo externar suas mágoas. Diz King

–Pelo menos já temos essa história decorada. Diz O Chefe

–Nunca perguntei como alforriaram o Billie Jack. Diz King

–Bem, estávamos no Tenessee e ele havia fugido de seus senhores. Diz O Chefe

–Enfrentei três cães furiosos. Diz Bilie

–Tá, acreditamos nisso. Diz Bronco ironicamente

–Bem, estávamos perdidos e Bilie nos ajudou, usamos um dinheiro que roubamos para alforria-lo. Diz O Chefe

–Vocês são os ladrões mais estranhos que já tive noticia. Diz King

–Não nasci pra ser ladrão, eu trabalhava numa fábrica de Nova York, quando apareceu o “Rumo ao Oeste, Jovem” e eu vim em busca de ouro ou terras, mas não achei nada. Ou roubava ou morria de fome. Diz O Chefe

–Perdi tudo que tinha num incêndio, me uni ao Chefe por que pedir esmola não dava lucro. Diz Bronco

–Bem, melhor dormir, amanhã vamos cedo para a cidade. Diz O Chefe

Todos deitam e com o tempo dormem. De repente King acorda suado e com um olhar assustado.

–Outro pesadelo. Pensa ele

Ele deita-se mais uma vez e tira um colar que está amarrado a uma bala, ele segura o colar com força.

–Eu não esqueci pai e mãe. Ainda vou vinga-los. Cochicha King

Amanhece e todos acordam e colocam as celas em seus cavalos. Eles montam e partem rumo a cidade, atravessando as planícies secas, sob o sol que racha a pele, um homem sem chapéu e sem cavalo estaria em maus lençóis nesse lugar. Depois de cavalgar por quase uma hora os quatro ladrões chegam à cidade.

–Finalmente, vamos para o Saloon. Diz Bronco animado

Eles descem de seus cavalos e entram no Saloon, chegando lá veem um grande salão repleto de homens bebendo nas mesas, música tocando e várias mulheres oferecidas. King vai para o balcão e os outros três vão procurar serviços de algumas mulheres. King senta-se numa das cadeiras do balcão.

–Uma cerveja. Pede ele deixando moedas no balcão

A cerveja chega e King passa a beber, até que um asqueroso homem se aproxima.

–Por que não veste roupas de homem? Pergunta ele

King se vira e olha para o homem.

–Refere-se a minha pessoa? Pergunta King

O Homem começa a rir e alguns sentados no balcão também riem.

–Senhor, gostaria de resolver isso fora do estabelecimento? Pergunta King

O Homem gargalha.

–Vou tirar suas penas, almofadinha. Diz ele

Todos no Saloon param e olham atenciosos para a hostil troca e olhares.

–Eu não enfrentaria o King. Diz o dono do Saloon

–Esse metido não durará nem um segundo. Diz O Homem

–O senhor primeiro. Convida King

Os dois saem do Saloon e vão para o lado de fora.

–Saque sua pistola, gazela. Diz O Homem

–Não precisa nem convidar-me a fazer isso. Afirma King

Ambos sacam as armas e começam a se encarar, King parece confiante e calmo, enquanto o desafiante tem uma expressão furiosa. O desafiante se prepara para puxar o gatilho, porém King é mais rápido e dispara na arma do homem, que voa de sua mão. O Homem tenta pegar a arma no chão, mas King atira mais uma vez de forma certeira, distanciando a arma ainda mais e isso se repete por umas três vezes. O Homem olha para King assustado esperando receber um tiro em cheio, o pessoal do bar testemunha apreensivamente o momento.

–Não se julga um homem pelas roupas que traja, lembre-se disso. Diz King

King guarda sua arma e caminha tranquilamente de volta para o bar, todos os que estavam na porta abrem caminho para ele, King volta a tomar sua cerveja enquanto todos olham para ele amedrontados por sua mira.

Horas depois os parceiros de bando de King descem as escadas caminhando até ele.

– King, não há nada melhor do que mulher. Afirma Bronco

–A que peguei gostou tanto que nem cobrou. Diz Billie

–Que conversa fiada, você deve sido o mais cobrado. Que gritos falsos aqueles vindos do seu quarto. Diz O Chefe

–Eu acho que ele pagou mais para que ela gritasse. Diz Bronco começando a gargalhar

King gargalha junto com Bronco.

–Perseguição. Sim, riam do negro! Diz Billie

King tira seu relógio de bolso e o abre para ver o horário.

–Camaradas, tenho negócios a resolver, estarei de volta em breve. Diz King

–Vai encontrar a pombinha? Pergunta Bronco

King apenas ri e sai do Saloon, há certa alegria em seus passos.

–Engraçado como mulheres deixam os homens mais felizes. Diz O Chefe

–Sim, mas uma cervejinha também contribui! Diz Bronco

Os três brindam.

–Não se esqueçam do dinheiro. Lembra Billie

Eles brindam mais uma vez. Enquanto isso, numa casa próxima, uma mulher de uns 30 e poucos anos está penteando seus longos cabelos cacheados e ruivos, que dão a ela uma aparência de realeza e imponência. King entra pela janela e caminha devagar até ela.

–Achei que não fosse mais voltar. Diz a mulher notando a presença de King

King para de caminhar.

–Minha angelical Sara o que te fez pensar isso?

Sara vira-se repentinamente e beija King ternamente.

–É que o tempo passa devagar quando está longe. Diz Sara

–Sério? Que coincidência. Diz King recuperando o fôlego

Sara ri e o beija novamente, passando suas mãos macias no rosto do seu amado.
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